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Estou dando os primeiros passos em meu blog. Aceito sugestões. Bjs.

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domingo, 31 de outubro de 2010

Crianças que leem para cães...

…se beneficiam da atividade por não se sentirem julgadas ou pressionadas para acertar




Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que avaliou quanto os animais de estimação podem influenciar a familiaridade dos pequenos com as palavras. Durante a pesquisa, meninos e meninas foram incentivados a ler em voz alta para cachorros e, a cada semana, repetiam a tarefa, aumentando o tempo de leitura – que passou de dez para 20 minutos ao longo de quatro meses. “Após a experiência, houve melhora de até 30% na fluência verbal”, ressalta o veterinário Martin Smith, autor do trabalho. Os motivos para isso, no entanto, não foram completamente esclarecidos. “Sabemos que o ambiente tranquilo e a certeza de que o cão não vai julgar o desempenho da criança são fatores importantes, segundo elas próprias”, conta Smith.



• 75% das crianças que participaram da pesquisa passaram a ler com mais confiança após os testes



• 30 palavras por minuto foi quanto a velocidade de leitura aumentou



* Matéria de Lúcia Nascimento, originalmente publicada na edição de outubro de 2010 da revista Saúde!

Fonte: http://www.educarparacrescer.com.br/

domingo, 24 de outubro de 2010

Uma nova versão para a "Canção do exílio", de Gonçalves Dias

A partir da "Canção do exílio", de Gonçalves Dias, os alunos  da turma 303 do Colégio São Luiz Gonzaga expressaram suas visões sobre o Brasil. Leia o texto da Camila e do Douglas.


Nossa terra tem valor

 
Minha terra tem rodeios,

onde se laça sem parar.

Os touros que aqui são xucros

Nós conseguimos domar.



Nosso sul tem mais alegria.

Nossas tradições têm mais valor.

Nosso laçador ainda tem vida.

Nosso hino tem mais amor.



Ao viajar por este país,

na terra do frevo amanhã vou estar.

Meu Brasil tem tanto ritmo

Onde se pula sem parar.



Minha terra tem lutadores

e baianas que gostam de dançar.

Ao viajar por este país,

na roda de capoeira amanhã vou entrar.

Minha terra tem suíngue

onde você aprende a sambar.



Não permita Deus que eu morra

sem todo o Brasil eu contornar,

sem que eu transmita a cultura

para todos esses “piá”,

sem qu’inda aviste as belezas

onde meus filhos vão morar.





Camila de Souza e Douglas Pasquali













sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do professor

   Um sincero e carinhoso abraço a todos os professores!!!


  A origem do dia do professor

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro, mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A
celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".


Fonte: Site www.diadoprofessor.com.br



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A visita de Celso Sisto

Os alunos da Escola Don Matheus realizaram várias atividades baseadas nas obras de Celso Sisto. Estarei postando nós próximos dias algumas dessas atividades, depoimentos, fotos...

A partir da obra "Emburrado", do autor Celso Sisto, os alunos da 5ª série produziram seus próprios textos sobre coisas que os deixam emburrados. Veja o texto da aluna Liana Sinigaglia Angonese.

Coisas que me deixam emburrada

Brigar com a irmã,
se enrolar na lã,
encostar em uma rã,
ficar desajeitada,
medeixa emburrada.

Baterem em mim,
não achar um jasmim,
um bom filme chegar ao fim,
não ter uma fada,
me deixa emburrada.

Não achar chocolate,
ser obrigada a comer abacate,
não ter erva-mate,
levar uma picada,
me deixa emburrada.

Me acordar cedo,
ficar com muito medo,
descobrirem meu segredo,
não me dão nada,
me deixa emburrada.

Agora, veja os depoimentos de duas alunas sobre a visita do autor...

Ana Elisa Frata disse:  - Eu achei a visita do Celso Sisto muito legal. Ele escreve histórias muito boas. Eu gostei de todas as histórias que ele nos contou e de todas as que trabalhamos em aula. No dia em que nos visitou, ele falou sobre sua vida. Alguns colegas meus e eu apresentamos alguns poemas que estão em um dos livros dele que se chama "Emburrado". Eu gostei tanto da visita dele que gostaria que ele voltasse mais vezes.

Liana Sinigaglia Angonese disse:  - Eu admiro muito o Celso Sisto, pois suas obras são muito legais. E ele contando, as histórias  ficam mais emocionantes ainda. Gostei muito da visita dele à nossa escola, pois contou histórias, falou de suas obras, enfim foi muito engraçado.

E agora algumas fotos desse momento...


O autor e suas histórias...

Mais uma vez o Celso Sisto...


Manoela "virando marinheiro..."


Encantados...




  

































quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Anna Vera Boff

Durante a programação da 18ª Feira do livro de Veranópolis, esteve na escola Don Matheus Pasquali a escritora veranense Anna Vera Boff. Ela esteve conversando com os alunos de 7ª e 8ª séries sobre seus livros e sobre a importância da leitura. Além disso, fez sorteio de livros seus aos alunos.
Abaixo estou postando fotos desse momento e um texto que as alunas Patricia Marin e Vanessa Nodari escreveram a partir de um fragmento do conto "A escada", da autora.
Anna Vera Boff, os alunos da Escola Don Matheus Pasquali a parabenizam por seu trabalho e lhe deixam uma recordação, uma atividade de produção textual a partir de seu conto “A escada”. 
Não volto!
    “Vou, decidiu ela, Maria e Daniel não precisam mais de mim. Firmando-se na amiga, subiu com esforço, dois degraus. Os joelhos se vergaram, o corpo tombou com maciez.
   A filha correu de volta e chamava pela mãe, porém, calou ao perceber em seu rosto rara expressão de contentamento.”
   Aos prantos, chamou por Daniel, que chegou em instantes. Ao perceber que a mãe estava morta, angustiado, desabou a chorar junto com a irmã.
   No dia seguinte, uma multidão aglomerou-se ao redor da igreja, consolando a família e dizendo adeus a essa mulher maravilhosa.
   Passados vários anos, a família deixou aquela casa que lhe trazia várias lembranças e colocaram-na à venda.
   Uma família muito legal comprou a casa e foi morar ali. Já que a casa era grande, havia quartos para todos: para o casal e para os dois filhos. Todos estavam muito felizes.
   Mas para o descontentamento de todos, toda noite, ouvia-se um barulho muito estranho, de passos e batidas. As crianças ficavam com medo, mas os pais as tranquilizavam, e ninguém ia ver o que era aquele barulho.
   Até que uma noite, os pais estavam dormindo, e as crianças resolveram ir ver o que fazia tanto barulho. Ao descerem a escada, viram uma mulher bem velha tentando subi-la, mas quando chegava no segundo degrau, caía. A mulher viu as crianças e pediu ajuda, mas elas não podiam fazer nada, então foram chamar seus pais. Quando voltaram, não havia mais ninguém lá.
   Outra noite, os pais decidiram ir ver se aquilo que as crianças falavam era verdade. Chegando lá, viram uma mulher idosa tentando subir a escada, mas quando chegava no segundo degrau, caía. A mulher pediu ajuda, e explicou que quando estava para morrer, só subiu os dois primeiros degraus, e com a ajuda de sua amiga. Então, eles a ajudaram e quando ela chegou ao final da escada, desapareceu.
   Foi a última vez que viram aquela mulher.
                                                                                                                                                Patrícia Marin
                                                                              Vanessa Nodari
Alunas da 8ª série




                                                                             
Painel com fragmentos dos contos de Anna Vera.

Anna Vera com a aluna Patricia.
Anna Vera autografando seu livro.