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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Memórias

Hoje, estou postando o texto da Talita Benedetti Balestrin, aluna da 7ª série, que nos dá um exemplo de persistência.


A primeira pedalada

Nada na vida acontece por acaso e, com este episódio da minha, não podia ser diferente. Tudo começou em meu aniversário de cinco anos, quando ganhei de meu avô minha primeira bicicleta de rodinhas. Ela era do meu tamanho, ou seja, pequenininha (na época), era vermelha com detalhes em branco e preto.
Andei nela com rodinhas até meus seis anos e quando caía sempre tinha alguém por perto para me erguer. Até o dia em que cansei das rodinhas, pois só podia andar em cima da calçada, em frente a minha casa. Resolvi que de qualquer jeito eu tinha que aprender a andar sem as “benditas” rodinhas. Essa ideia foi se tornando fixa em minha cabeça, ainda mais quando via meu vizinho mais novo que eu andando sem rodinhas na rua.
Nos dias de folga de meu pai, ele permanecia em casa conosco. Foi então que minha ideia tornou-se realidade. Às vezes minha mãe, às vezes meu pai e até minha amiga Marina me ajudavam. Eu não queria saber se era calor, se eles estavam cansados ou não de me segurar. Eu queria era aprender o mais rápido possível.
Depois de várias tentativas, eu pensei em desistir, mas minha mãe nunca permitia. Durante essas tentativas, foram muitos curativos e várias choradeiras, mas o grande dia chegou e teve até almoço especial preparado por minha avó. A sobremesa foi um tombo enorme regado a barro e choro.
Desse dia em diante, nunca mais parei de pedalar e cair. O que mudou foi a bicicleta, agora presente de meu dindo, e meu tamanho, que aumentou muito.

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